A ressonância magnética nuclear (RMN) está neste momento bastante difundida, e quase toda a gente já ouviu falar da técnica e sabe para que serve.
O que provavelmente não sabem é que já é possível analisar os dados em poucos milisegundos o que torna acessível "observar" os nossos cérebros em tempo real. Através da ressonância magnética funcional podemos ver as zonas do nosso cérebro que estão a ser utilizadas quando pensamos, efectuamos qualquer movimento ou até quando um certo tipo de dor está activa.
As variações na imagem da RMN devem-se à dependência que a atenuação do sinal magnético tem, com a percentagem de oxigénio presente no sangue. Como a actividade neuronal causa um aumento da procura de oxigénio e o sistema vascular responde com o envio de mais hemoglobina oxigenada, a actividade neuronal é vista na imagem como um aumento do sinal.
Assim, e podendo observar em tempo real as zonas que certos movimentos/pensamentos/dor activam poderemos, com treino, aprender a alterar a própria estrutura do nosso cérebro.
Neste momento as aplicações clínicas estão viradas para a redução e controlo da dor crónica, mas um dos neurocientistas que está na vanguarda desta técnica, o Dr. Christopher deCharms pensa que poderemos já nesta geração treinar e construir a nossa mente tal como um ginasta treina o corpo.
No vídeo abaixo podem ver uma palestra bastante rápida sobre este tema na conferência anual do TED (Technology Entertainment and Design)
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1 comentário:
BRUTALÍSSIMO!!!
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