Se estão a pensar "finalmente um anel para a minha namorada que consigo comprar" esqueçam.
Este anel, construído a partir de um diamante artificial na universidade de Melbourne, tem 5 microns de diâmetro e 300 nanometros de espessura.
O anel é um componente numa experiência desenhada para produzir e detectar fotões solitários.
Esta experiência está ligada à computação quântica, pois uma nova forma de produzir qubits utiliza a orientação do spin de um electrão desemparelhado que orbita uma "estranha" molécula no seio de um filme de diamante criado artificialmente. A molécula consiste num átomo de azoto, que se apresenta como uma impureza no filme, rodeado de todos os átomos de carbono que constituem a rede, e uma lacuna.
As vantagens da utilização desta "molécula" residem no facto de esta ser facilmente excitada ou polarizada através de luz laser. O tempo de vida da polarização desta estrutura pode ser tão elevado como um milisegundo, uma eternidade quando comparado com o processo idêntico efectuado num semicondutor (apenas alguns nanosegundos). E tudo isto ocorre à temperatura ambiente.
Metendo o electrão nos dois estados de spin simultaneamente, obtemos um qubit com uma vida longa, e com outros dispositivos ópticos este qubit poderá ser entrançado (entangled) com outros qubits vizinhos, criando assim uma porta lógica ou processador para futuros computadores quânticos.
Podem saber mais em http://www.qcaustralia.org/home.htm
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