segunda-feira, 18 de maio de 2009

Será o Islamismo o caminho para a paz no mundo?

Pegando no tema da estatística, recebi agora um vídeo sobre o crescimento da população muçulmana a nível mundial que me parece interessante debater.

Segundo o mesmo, e diversos especialistas, dentro de poucos anos (aproximadamente 25) a Europa passará a ser um estado muçulmano, assim como vários países do Mundo.

Podem ver o vídeo aqui:



Ao início fiquei apreensivo mas depois "iluminei-me" perante estas excelentes notícias!

Poderá ser uma excelente oportunidade de paz no mundo, pois deixa de existir desigualdade a nível religioso e passa-se a ter uma plataforma comum de comunicação e entendimento, ingredientes necessários a um "salto de consciência".

Ao fim e ao cabo, praticamente todas as religiões defendem o mesmo e, quer queiramos, quer não, a Muçulmana é uma das mais pacíficas e inteligentes que existe, apesar de toda a "má publicidade" que tem sofrido devido a alguns grupos radicais islâmicos que correspondem a aproximadamente apenas 0,001% (1 em cada 100.000 pessoas) dessa gigantesca população.

Acredito que se a maioria das pessoas pertencer a uma religião deixará de existir a necessidade "clubística" de mostrar que "a minha é melhor que a tua" e que, finalmente, nos possamos dedicar a coisas bem mais proveitosas para o bem da humanidade.

Os muçulmanos já no passado foram peritos em contribuir para o bem da humanidade, pois enquanto andávamos a queimar pessoas nas fogueiras eles iam dando excelentes avanços a nível da Matemática (ex. número 0), da Medicina (ex. cura da peste negra), da agricultura (ex. frutos secos, laranjeiras, amendoeiras, oliveiras, etc...), da Astronomia, etc...

É uma forma, creio que positiva, de ver um vídeo que, supostamente, parece querer transmitir uma mensagem negativa...

Se essa for a realidade, que a recebamos de braços abertos e a potenciemos no sentido positivo.

Para os que ainda estão cépticos, o problema reside na seguinte confusão Linguística:
"quase todos os terroristas são muçulmanos" (VERDADEIRO) vs "quase todos os muçulmanos são terroristas" (FALSO - apenas 0,001%)

Gostava de ouvir a vossa opinião...

7 comentários:

Nabla disse...

Hmm, por onde começar...
A ideia de que se formos todos do mesmo clube, deixará de haver rixas é atraente, e até será capaz de funcionar. Isto se não tivermos em conta que faz parte da natureza humana criar facções mesmo dentro da própria religião.
Os islâmicos radicais matam não só cristãos mas também outros muçulmanos.
Por outro lado, creio que o que se passa no vídeo é uma verdade que considero bastante poderosa. O que o vídeo implica, é que a educação das crianças será dada essencialmente pela família, o que não é um facto 100% real. Cada vez mais a escola e os colegas têm um peso maior na definição da nossa personalidade.
Se a educação, os media, a justiça, etc funcionassem bem, creio que a religião não teria o poder que tem e que se prende com a ignorância.
Esse cenário que descreves seria muito melhor se em vez substituir um conjunto de postulados absurdos, por outros parecidos, fosse dada informação de qualidade (principalmente ciências, incluindo as sociais)aos novos cidadãos. Quando se deixa que as pessoas acreditem num qualquer ente sobrenatural, mais tarde ou mais cedo estarão a tomar decisões que influenciam as suas vidas bem como as de outros, baseados em pressupostos que não são reais. Por alguma razão, chega a uma altura em que contamos aos nossos filhos que não existe o pai natal, não fossem os nossos netos vir a sofrer porque quando a altura chegasse não teriam prendas no sapatinho.

Vasco Gaspar disse...

Concordo contigo plenamente.

Sou apologista de que a religião é a grande causa (ou desculpa) dos conflitos mundiais e claro que o ideal seria uma sociedade onde as pessoas recebessem a dita informação de qualidade.

No entanto, como definir qualidade? E o que garantiria essa mesma qualidade? Quem escolheria a informação? É um dilema tramado...

Até a "cientificação" da sociedade seria um processo perigoso - a construção de uma bomba atómica é um processo inteiramente científico e que, nas mãos erradas, já vimos como pode correr.

Como desenvolver uma base com sentido de ética, justiça e afins quando o que é incutido diariamente é o consumo e a competição?

Vários filósofos se debruçam sobre o tema - eu estou a apreciar bastante um que estou a ler actualmente - Ken Wilber (tem ar de psicopata, confirmo) - e que aconselho vivamente!

Nabla disse...

Tens razão quando perguntas "como definir qualidade?". Essa é a grande pergunta...quem ou que organismo decidiria o que seria a informação de qualidade?
Para mim não há nenhuma boa resposta para esta pergunta, e acho que qualquer solução passará pelo bom senso e pela fé que tenho (hehe, também tenho disto) na compreensão e tolerância da espécie humana.
Não é necessário haver algum organismo que nos dite as morais, como é o caso da igreja. Os mandamentos são uma conclusão óbvia do estudo de cenários sociais como por exemplo o "dilema do prisioneiro", ou seja, a matemática e a lógica dão-nos os mesmos valores (só os mandamentos) que a igreja.
No entanto, tal como acontece na religião as conclusões podem ser distorcidas para defender uma qualquer posição, e aqui entra a natureza humana. É por esta razão que acho que um mundo sem religião seria melhor, mas não seria desprovido de maldade e engano.

Vasco Gaspar disse...

O melhor é formarmos uma igreja os dois... :)

Nabla disse...

Ouvi dizer que dá dinheiro!!

E não é muito difícil encontrar uma filosofia de base para a nossa igreja, só o facto de não precisar de fazer sentido é uma ajuda brutal!

Vasco Gaspar disse...

HAHAHAHA!!!! Agora resumiste a questão!! :)

dani disse...

o problema deste vídeo é que pega em números verdadeiros e faz interpretações falaciosas. muitas das conclusões são mesmo falsas (assim como alguns supostos factos).

vou rever o vídeo quando tiver mais tempo e apontar todas as leituras parciais que o autor faz.

abraço