sábado, 21 de março de 2009

Variância


Antes de me apresentar gostava de lhe pedir abrisse este link noutra janela do seu browser.

Pergunto-lhe se vê a figura feminina rodar no sentido horário ou anti-horário?

Por muito estranho que lhe possa parecer é possível ver a mesma imagem rodar em ambos os sentidos, dependendo se estamos a usar uma dominância do lado direito do cérebro (sentido horário) ou lado do esquerdo (sentido anti-horário).

Foi com muito gosto que aceitei o convite do Nabla para escrever no Invariância e o desafio que lancei a mim próprio foi o de abordar temáticas de ciências menos puras, introduzindo, assim, alguma dispersão... :)

Deixo-vos algumas questões que tenciono abordar posteriormente:
  • será que existe diferença, no cérebro, entre pensar um acto e realizá-lo?
  • será que a prática da meditação tem benefícios reais para a saúde, possíveis de medir fisiologicamente, ou isso são apenas "paranóias" New Age?
  • será possível induzir sentimentos apenas pela manipulação dos músculos faciais?
  • quem será mais feliz ao final de um ano: uma pessoa que ganhou o Euromilhões ou uma que ficou tetraplégica?

2 comentários:

Nabla disse...

Embora já a tenha visto rodar nos dois sentidos, a grande maioria das vezes vejo-a a rodar no sentido horário.
Pelos vistos isso significa que utilizo mais a parte direita do cérebro, embora se tivesse que apostar eu dissesse que pela minha personalidade o lado esquerdo deveria ter mais predominância.
Será que utilizo menos a lógica do que afinal pensava? A minha raiz mais céptica diz que se calhar o sentido de rotação da boneca não tem muito a ver com isso, até porque nunca percebi muito bem qual a ligação entre a percepção da rotação, com o lado do cérebro que usamos. com certeza há uma explicação, eu é que nunca a vi...
Se alguém souber de algum eu gostaria de ler um estudo sobre este tema.

Vasco Gaspar disse...

Concordo com o teu cepticismo. Quanto muito o rodar da boneca poderá estar relacionado com o lado do centro visual que usas, mas daí a extrapolar para todo o funcionamento do cérebro vai um passo grande... :) Vou ver se encontro documentação sobre este tema.

Não deixa sem dúvida de ser algo que é interessante e que gera sempre a discórdia quando apresentado numa sala com várias pessoas.

Aquele argumento do "vi com estes olhos que a terra há-de comer" fica literalmente por terra... :)